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Mostrando postagens de 2017

Uma realidade muito dinâmica: quando a Educação Popular não é bem vinda...

Desde o seu surgimento, o PET Educação Popular, por meio da frente “Educação Prisional e Gênero” almejou realizar um processo de educação popular dentro de unidades prisionais. Durante mais de dois anos tentou de diversas formas adentrarem este espaço, com pedidos oficiais, protocolos, incidências, etc. O mais próximo que chegamos do objetivo foi o de dar início a uma biblioteca que seria utilizada por mulheres encarceradas. Mas, o impedimento de adentrarmos as cadeias permite-nos algumas reflexões, porque será que a educação popular não pode e outros projetos, inclusive de educação, sim? Confira o texto preparado por Helena Kuabara, Maria Clara Pereira e Wildney Moreira, o trio de extensionistas que acompanhou a sistematização deste processo! “ Se quiseres conhecer a situação socioeconômica do país, visite os porões de seus presídios ” (Nelson Mandela). O Brasil hoje é considerado o quarto país que mais encarcera no mundo, estipula-se 515 mil detentos, ficando atrás somente dos E

Reflexão dos que já vivenciaram...

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Uma profissão que se propõe em seu código de ética o compromisso com a Classe Trabalhadora fica abstrata se não colocarmos em prática essa perspectiva desde o início da formação. Ao ingressar no curso de Serviço Social da UNIFESP-BS senti que faltava alguma coisa até encontrar um grupo que também tinha o mesmo sentimento, que era envolvido com o movimento estudantil, mas queria colocar os pés para fora dos muros da universidade. Foi nessa toada que iniciamos o primeiro projeto de extensão popular da UNIFESP; foi pensando em articular educação popular, formação profissional e movimentos sociais que demos nossos primeiros passos. Momento interessante pra mim foi quando construímos, em parceria com outras instituições e movimentos sociais, o “Tribunal Popular: o Estado Brasileiro no Banco dos Réus – Encarceramento em Massa”, pois foi neste momento que de fato tive a dimensão de que outras pessoas espalhadas em vários cantos do mundo estão insatisfeitas com o sistema capitalista e que

12 de Outubro - Dia da Resistência Indígena

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Embora no Brasil hoje se comemore o dia das crianças e da Padroeira do Brasil, em vários países da América Latina o dia 12 de outubro é tido como o dia da Resistência Indígena, dia de reflexão e luta em lembrança da chegada dos europeus na América... o dia que se iniciou a invasão da América e o genocídio de milhares de povos indígenas.

IntraPET 2017

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No dia 06 de outubro de 2017 participamos do IntraPET sediado em Guarulhos. Encontro onde os grupos do PET - Programa de Educação Tutorial da UNIFESP, da grande São Paulo se reúnem. O encontro é um momento de trocar experiências, pensar desafios e nos preparar coletivamente. Um dos temas abordados pelos petian@s foi a democratização da entrada de estudantes no PET, também discutimos a luta contra os cortes de recursos nas graduações, a formação acadêmica ampla e interdisciplinar e os desafios para efetivar o tripé da pesquisa, ensino e extensão.

Curso de Extensão sobre a cultura e resistência indígena na atualidade

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Um curso com oito encontros, metade das aulas será conduzida por professores que dedicam suas vidas a entender os saberes e a realidade de povos tradicionais. A outra metade será conduzidas por indígenas Guarani Mbya que trazem diretamente a realidade desafios e concepções. O curso é parte de processo dialógico junto com o povo Guarani Mbya da Tekoa (aldeia) Paranapuã em São Vicente/SP, sobre diferentes formas de produção e reprodução da vida - os costumes, ritos, valores, organização, enfim, sua cultura. Assim como, fortalecer o processo de luta para garantia do direito à terra e à dignidade humana - questões como o alimento, moradia e fortalecimento de sua cultura e ancestralidade. As aulas do curso aprofundarão o conhecimento sobre a cultura Guarani Mbya na perspectiva da garantia dos Direitos Humanos. O desafio de realizar um curso com tal temática, com uma perspectiva interdisciplinar e metodologia do projeto encontro de saberes, levou a efetivação de uma parceria entre a

O que é Educação Popular?

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por Brenda Barbosa Paulo Freire (1987) afirma que seria ingenuidade esperar que a educação proporcionada pela classe dominante pudesse fomentar a crítica e a transformação social. E esta afirmação tem feito sentido ao longo da história. Partindo desta constatação, Paulo Freire propõe a Educação Popular com o propósito de romper com o ciclo da manutenção da ordem social. Constitui-se em uma concepção que a partir da realidade do sujeito, desvela-se o mundo. Que não hierarquiza e nem prioriza o saber - não há que se falar em saber, mas sim em saberes -, reconhecendo que a educação, o conhecimento, a capacidade teleológica é uma característica própria do ser humano, ontológica. E se somos todos humanos, logo, todos possuímos saberes. Contudo, essa mesma capacidade ontológica nos tornas seres sociais; nos leva a viver em sociedade. E se falamos em sociedade... Ela tem uma organização e uma dinâmica para se reproduzir historicamente. A ordem social estabelecida impossibilitou q

Cultura e Resistência Indígena no 3º congresso da Unifesp

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No 3° congresso da UNIFESP a Frente Cultura e Resistência Indígena apresentou em conjunto com lideranças da aldeia Paranapuã, o trabalho que vem sido feito junto com a comunidade!